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  • Foto do escritorFraternidade

Atualizado: 6 de mai. de 2019


Conta-se que certa vez perguntaram a sua santidade o Dalai-Lama como ele conseguia se comunicar da mesma forma com interlocutores de diferentes posições sociais. E ele respondeu: quando estou diante de alguém, seja quem for, sempre penso que sou apenas um ser humano falando com outro ser humano.

Parece simples. Somos todos seres humanos, temos a mesma estrutura física, biológica, mental e emocional mas, apesar disso, nos sentimos tão diferentes. Às vezes melhores, às vezes piores, mas raramente iguais.

Se, como o Dalai-Lama, nós pudéssemos olhar com o coração, sentiríamos essa igualdade, mas fomos treinados a olhar o mundo com a mente. E a mente julga o tempo todo, critica, classifica. É o nosso modo automático de viver.

Enxergamos o status social, a orientação sexual, a opção religiosa, a cor da pele, a ideologia política, o estilo do cabelo ou da roupa. Paramos nosso olhar na superfície do outro, na sua imagem.

Se damos ênfase a características específicas de cada um, ficamos congelados nas diferenças, mas se conseguimos ir além, fatalmente nos encontramos com a humanidade de cada ser. Nos reconhecemos no outro.

Afinal, nós compartilhamos muito mais que o mesmo planeta, nós dividimos as mesmas emoções, os mesmos desejos. Nós todos queremos ser felizes. Na essência, SOMOS TODOS IGUAIS.

E eu acredito que enxergar o que nos assemelha é o melhor caminho para estabelecer diálogos, resolver conflitos e construir relações mais saudáveis. Se tentamos nos colocar no lugar do outro, se temos consciência de que nas mesmas circunstâncias teríamos a mesma postura, nos tornamos empáticos. Na medida que nos colocamos num lugar maior ou menor que o outro, impedimos o relacionar-se, dificultamos a troca.

Quem assistiu o filme Avatar lembra que os Na’vi, povo nativo de Pandora, ao invés de dizer “eu te amo” dizia “eu vejo você”. Ver o outro é reconhecê-lo como semelhante, é ir além da superfície, é mergulhar no SER. É amar.

Quando reconhecemos o outro como igual, quando lembramos que TODOS NÓS somos movidos por emoções, memórias, crenças e padrões, fica mais fácil entender e respeitar as singularidades de cada um.

Reconhecer o outro é lhe dar o direito de ser diferente.

Eu vejo você. Eu vejo tudo que há em comum entre nós. Eu vejo nossas diferenças. Eu vejo o que te move. Eu vejo a sua dor. Eu vejo o seus potenciais. Eu vejo você e aceito tudo o que eu vejo, mesmo aquilo que não me agrada, mesmo aquilo que não encaixa nos meus padrões. EU VEJO VOCÊ!

Em tempos de tantas manifestações de ódio e intolerância, sugiro que essa frase torne-se nosso mantra. Vamos repeti-la sempre que surgir pensamentos que julgam, que criticam, que classificam e que pré conceituam o outro.

Vamos, como o Dalai-Lama, VER O SER HUMANO que existe em cada um. Não só naqueles que a gente ama, admira, mas, principalmente, naqueles que despertam em nós os piores sentimentos. Vamos nos lembrar que as motivações do outro nascem no mesmo lugar em que nascem as nossas motivações.

Sinta essa frase. Repita quantas vezes for necessário. Viva o poder que existe nessas palavras.

EU VEJO VOCÊ! EU VEJO VOCÊ! EU VEJO VOCÊ!


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Eis a questão. Se for para iniciar algo é começo, se para continuar o antigo, talvez seja teimosia, mas se for para seguir o processo de melhoria contínua, seria um recomeço, por que não? Vale a intenção e mais do que a intenção, a ação.

É simbólico demarcar os inícios e continuidade dos projetos no ano que se inicia, mas é um ato de responsabilidade e maturidade que haja ação para materializá-lo.

A esperança e a fé projetada para este ano, a análise sobre o que se fez com aquilo que a vida sabiamente ofereceu como experiência, as escolhas impensadas ou não que guiaram para caminhos errados ou não, são lições que bem observadas acrescentam algo a mais na própria evolução.

Usar dos erros e enganos e aprender com eles, é potencializar a força psíquica e racional para que haja humildade, fortalecimento, discernimento e escolhas com foco no movimento da vida, como um sujeito real, não mais guiado pela fantasia, arrogância ou pela cabeça de outrem.

E pode-se dizer com todas as letras que venha o que vier no ano que se inicia, encontre em cada um a disposição de viver o dia a dia de 2019, com inteireza, pleno de si mesmo, para se somar a outros, tendo como foco, o bem estar, o respeito, a empatia, o dialogo, a disposição não só para fazer um novo começo, mas também para dar continuidade até a realização.

A Fraternidade da Luz tem um corpo vivo, latente, pulsante, que vibra uníssono pela equipe que a constitui, pelos trabalhadores, colaboradores e freqüentadores. É dentro destas características em prol da vida que o modelo se faz presente, dando oportunidade e ambiente favorável à reflexão sobre si mesmo, promovendo, renovando para melhor, e assim conquistar a paz, o amor, a harmonia, a alegria e conseqüentemente sentir a gratidão, e permear o ano de 2019 com o brilho que ele merece.

Sejamos felizes em nossa jornada e sempre atentos ao próximo, pois somente assim poderemos atingir nossos objetivos e realizações.

Um abraço Fraterno


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As palavras abaixo, do empreendedor francês Jackson Kiddard (“que virou filósofo e

yogue e morreu na Índia em 1901”*) parecem ser um mosaico sintetizado de várias

sabedorias importantes para o auto-conhecimento — lembram de Buda Sakyamuni e

Fernando Pessoa, mas com uma força diferente por estarem todas num mesmo texto,

num mesmo discurso. Todo ele direcionado a nós e ao que somos, dizemos, fazemos, queremos, sentimos e vivemos.


Por Jackson Kiddard

“Tudo que você acha normal é uma benção. Tudo que você teme é um amigo que vem

sob um disfarce. Tudo que você quer é uma parte de você. Tudo que você odeia, você

odeia a respeito de si mesmo. Tudo que você possui não define você. Tudo que você sente

é a única Verdade que há para se saber.

Tudo que você deseja já está em seu caminho pra você. Tudo que você pensa cria sua

vida. Tudo que você procura vai encontrar. Tudo que você resiste vai permanecer com

você. Tudo que você solta e deixa acontecer fica com você se tiver que ficar. Tudo que

você precisa está exatamente onde você está.

Toda vez que você abençoa um outro abençoa a si mesmo. Toda vez que você culpa um

outro você perde seu poder. Toda vez que você pensa que pode, você pode. Toda vez que

você cai você deve levantar-se e tentar de novo. Toda vez que você chora você fica uma

lágrima mais perto da alegria. Toda vez que você pede perdão, tudo que tem que fazer é

perdoar a si mesmo.

Tudo que você vê é seu reflexo. Todos que você conhece espelham você. Todos querem

ser felizes. Todos querem viver com alegria. Todo mundo procura um propósito superior.

Todo mundo respira o mesmo ar. Todos precisam de amor pra sobreviver. Todos tem um

propósito para realizar.

Todos são iguais a todos. Nós apenas nos confundimos com categorias, nomes, cor de

pele e religião. Todos são iguais a todos os outros. Ninguém quer sentir dor. Todos são

iguais a todos. Todos estão morrendo para que o amor possa prevalecer”.

~ Jackson Kiddard, escritor, filósofo e iogue frânces


”Qualquer coisa que o perturba é para ensinar-lhe a paciência.

Qualquer um que o abandona é para ensiná-lo a levantar-se em seus próprios dois pés.

Qualquer coisa que o irrita é para ensinar-lhe perdão e compaixão.

Qualquer coisa que tenha poder sobre você é para ensiná-lo a tomar o seu poder de volta.

Qualquer coisa que você odeia é para ensinar-lhe o amor incondicional.

Qualquer coisa que você teme é para ensinar-lhe coragem para superar seu medo.

Qualquer coisa que você não possa controlar é para ensiná-lo a deixar ir e confiar no

Universo.”

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